quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Mark Inglis
Mark Inglis perdeu as suas duas pernas abaixo do joelho em 1982, devido ao frio, quando se encontrava a escalar o Monte Cook, o ponto mais alto da Nova Zelândia, e ficou preso a meio da subida por causa de fortes tempestades. Permaneceu 2 semanas numa cavidade no gelo, lutando pela sua vida, juntamente com o seu companheiro de viagem, Phil Doole.
Contudo, este aventureiro, pai de três filhos, ainda tinha um sonho – subir o Monte Evereste, o ponto mais alto do mundo –, e esperava concretizá-lo, mesmo depois da amputação.
Antes disso, em 2004, Mark, para “treinar”, subiu o Monte Cho Oyu, no Tibete, que tem 8201 metros de altitude, munido das suas próteses especiais para escalar, em fibra de carbono.
E, finalmente, em 2006, com 47 anos, Mark iniciou a subida do Monte Evereste, e ao fim de 40 dias, atingiu vitoriosamente o cume deste monte, com 8850 metros. Uma proeza incrível, só alcançada por poucos homens ao cimo da Terra, e nunca antes alcançada por um bi-amputado.
Com este feito, foram angariados centenas de dólares, para um centro do Cambodja, que reabilita amputados, vítimas de poliomielite e outras pessoas com deficiência motora.
Um grande feito, ainda por cima com fins humanitários.
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